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sábado, 23 de julho de 2011

"Meus Poemas"

Faço poemas como quem conta histórias,
Minto quando quero, 
Invento quando me convém,
Crio, omito, sou, estou, observo, sinto...
Escrevo poemas como quem regozija-se com o esplendor da natureza,
Descrevo, transcrevo,
Admiro, viajo, me entrego aos sonhos,
Vou, volto...


Meus poemas são feitos com esmero, apesar de alguns deles serem desdenhosos,
Escrevi poemas para algumas pessoas,
Nunca me arrependo sobre algo que escrevo,
Até porque, o que escrevi (ou senti) ontem,
Não significa necessariamente a mesma coisa hoje.


Algumas pessoas me chamarão de mentiroso,
Outras, de volátil e inconstante,
Sou poeta, sou poema,
Sou de tudo um pouco... Louco...
Meu poema se torna verdade de acordo com a ótica que lhe é empregada,
Da mesma forma, lhe é tirada a veracidade.


Não me preocupo se são verdadeiros ou falsos meu poemas,
Preocupo-me apenas com o conteúdo de cada um deles,
Se serão bem aceitos ou como serão interpretados,
Isso já não me diz respeito!
Coloco no papel sentimentos
Olhares, imagens, invenções, imaginações,
Com formas e tamanhos diversos...


Me escondo atrás de minhas lentes,
Nada falo, apenas me armo de papel e caneta,
E a magia se faz...
...meus pensamentos e divagações atingem o papel em forma de palavras,
E ganham dimensão e forma e sentido sob outros olhares...


Escrevo poemas como quem chora,
Escrevo poemas como quem ri,
Escrevo sem saber,
Escrevo,
Apenas escrevo...


Não forço a escrita, não corro atrás da inspiração,
Só escrevo quando não consigo me conter,
Quando as palavras querem abandonar meu corpo,
E se fazerem conhecidas, ou vistas; elogiadas, ou criticadas...


Escrevo como quem sonha, como quem descansa...
A poesia é a vida, mas só vive quando compartilhada.
A poesia...
Ah, poesia...
Missão? Dom? Ousadia? Petulância? Não sei...
Sei que sempre estarei com ela, como corpo e alma,
Assim, 
Poesia e eu, para sempre...

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