Era uma vez, um bando de crianças
Que uma a uma vou descrever
Pois tenho na memória
Tudo o que há pra se dizer
E sem mais demora
Começo agora
Meu poema escrever
Começo por uma
Que por “Cabeça” atendia
Amiga de longa estrada
Que no rosto, um sorriso sempre trazia
Apesar dos dissabores
Sempre viu na vida flores
E a todos compreendia
A menor de todas
Vou aqui apresentar
Doida, doida, doida
Em qualquer hora e lugar
Com seu viver natural
Faz do mundo um quintal
E a vida, sabe aproveitar
A terceira criança
Eu agora vos digo
“Barriga” é sua alcunha
Meu irmão e meu amigo
Tanta foi a diversão
Guardo tudo no coração
E carrego as lembranças comigo
Tem uma do pé sujo
Que de “Laion” era chamada
Falava mais que tudo
E sempre arrancava risadas
Era astuta e valente
Fazia a alegria da gente
E sempre foi por todos amada
Falo agora de outra
Cujo pé também chama atenção
Por “Chulé” ficou conhecida
Mas é digna de admiração
Nossas aventuras não revelarei
Mas no fundo eu sei
Que ela me tem no coração
E por último, mas não menos importante
Tem o tal do mal humorado,
As vezes brigão e carrancudo
É por todos admirado
Diz o que na mente lhe vem
Crê que ensinou e aprendeu também
Por ter tais amigos, se sente privilegiado
Eis um breve resumo
Acerca de diferentes pessoas
Que a vida em um determinado momento juntou
Não por motivo atôa
A gente tanto brincou
E hoje homenagem lhes rendo
Saibam que continuamos sendo
Amigos que a vida criou.
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