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terça-feira, 30 de agosto de 2011

"O Tempo"

O tempo passa
O relógio não para
A vida segue.
Olho pela janela, vejo prédios e árvores,
O céu,
Uma faixa de poluição de cor indefinida constrasta com o azul,
Olho as nuvens,
Vejo uma imagem, um rosto, aquele rosto,
Meu coração dispara.
A lembrança da perda me castiga,
A distância me entristece,
A falta daqueles beijos quase me fazem perder a razão.
Dizem que o tempo cura as feridas do coração
Mas as minhas continuam abertas,
Continuo amando como da primeira vez que os meus olhos encontraram os dela, 
As vezes me indago, qual seria a razão de eu não conseguir esquecê-la?
Não encontrei a resposta que esperava, então não mais me questionei.
Mas estou magoado com o tempo,
Pois ele não me curou, não me ajuda a tirá-la do meu coração
E continua correndo e correndo.
O tempo quer a esperança do futuro
Eu quero a felicidade do passado.
Mas nessa guerra de quereres,
O tempo passa (e eu não fico pra trás)
O relógio não para (e eu sempre atrasado)
E a vida segue (mesmo sem ela...)


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